Por Mayara Guimarães
Entrevistei a Professora da Universidade Estácio de Sá e da Faculdade Salesiana em Macaé, Elida Vaz, e ela nos falou sobre a convergência das mídias e a relação com o jornalismo, e a utilização das redes sociais no jornalismo.
Entrevistei a Professora da Universidade Estácio de Sá e da Faculdade Salesiana em Macaé, Elida Vaz, e ela nos falou sobre a convergência das mídias e a relação com o jornalismo, e a utilização das redes sociais no jornalismo.
Fale um pouco sobre convergência e a noticiabilidade.
- A convergência permite que as pessoas que vão consumir uma informação tenham uma visão mais ampla daquela noticia que estão recebendo. A convergência quando é bem utilizada ela exatamente amplia a capacidade de entendimento, além da própria atratividade da matéria “noticia”, oferece ao usuário uma perspectiva mais ampla e mais interessante daquele assunto.
Qual é a sua perspectiva para a convergência no âmbito jornalístico?
- É uma tendência, a perspectiva é que cada vez mais esses tipos sejam utilizados, dentro da perspectiva mesmo convergente, ou seja, que não seja de sobreposição, cada recurso sendo utilizado dentro da sua lógica, com a sua especificidade e agregando valor aquela noticia, o que a gente quer transmitir ao usuário.
E sobre as mídias sociais e a revolução que as redes estão causando no Oriente Médio. O que você acha?
- Eu acho que indiscutivelmente, elas têm dado provas claras de como são importantes nessa nova ordem social que a gente vive. No caso especifico da Líbia a gente viu todo o processo de organização dessa manifestação, dessa mobilização popular, por meio das redes sociais.
Você acha que é um caso isolado?
- Não. Não é um caso isolado, a gente tem tido vários outros eventos similares e com o mesmo tipo de organização. Eu acho que é muito interessante a gente perceber, que há essa possibilidade é uma nova forma de organização social, que toma conta de saberes distintos, culturas distintas, e que ta aí já amplamente sendo utilizada inclusive por pessoas de diferentes idades, diferentes características culturais, então indiscutivelmente as redes trazem uma perspectiva de quando bem utilizadas...como espaço de discussão, debate, principalmente, de mobilização que é o que a gente percebe no caso Líbia, e de outros lugares.
E aqui no Brasil, como você vê essa perspectiva das mídias sociais e o jornalismo?
- Aqui no Brasil, a gente têm várias e é muito interessante ver não só a perspectiva da mobilização em si, as pessoas se organizarem por essas redes, como o outro movimento que também é valioso de como essas redes interferem no jornalismo. Muitos desses assuntos começam a ganhar força, espaço na internet por meio dessas redes e ai acaba que a impressa traz eles pro seu noticiário depois de ter havido uma mobilização dentro desses espaços virtuais. Isso é uma coisa muito boa e democrática em termos jornalísticos e de organização social.
Depois de ler essa entrevista deixo a seguinte questão: Todo mundo pode ser jornalista com o surgimento da WEB 2.0?